A história da doçaria conventual portuguesa está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico, social e cultural do país.
Os doces estiveram sempre presentes no fausto das refeições dos conventos, mas somente a partir do século XV, com a divulgação do açúcar, atingiram notoriedade. O açúcar possibilitou a criação de várias “caldas”, que mãos sábias souberam encontrar e padronizar.
Além de fortuna, os conventos tinham fácil acesso aos diferentes produtos para praticarem uma boa mesa.
A cozinha era de responsabilidade dos padres, enquanto suas irmãs monjas ocupavam-se da confecção dos doces. Naquela época, a população feminina dos conventos era, na sua maioria, composta por mulheres que não tinham escolhido o hábito por fé, e sim por imposição social. Motivo pelo qual, para se entreterem durante o interminável tempo claustral, dedicavam-se a feitura dos doces.
Os doces eram considerados um luxo! Representavam o “grand finale” de uma refeição! Também eram utilizados em grande quantidade nas comemorações das festas litúrgicas e vendidos não como manjar de príncipe, mas como doce do céu.
Há mais de 25 anos Monica e Naná procuram garantir a boa doçaria dos conventos, uma das maiores riquezas da cozinha portuguesa.
Convento de Santa Clara
Vila do Conde
Convento da Congregação do Oratório
Lisboa
Convento da Madre de Deus
Lisboa
Cozinha do Convento da Madre de Deus
Lisboa
Refeitório do Convento de Cristo
Tomar